Eis que após muitos meses – 19 para ser mais precisa! – voltei para tirar a poeira deste blog! rs E se vc está pensando que entrou no blog errado por conta do título, vou logo explicando: agora sou mãe! Minha filha Stella nasceu em fevereiro e desde então minha vida mudou muito e para melhor! E nada mais natural do que incluí-la nas nossas viagens, não é mesmo?

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Quando estava grávida muita gente vinha me dizer que depois que tivesse filhos as nossas viagens seriam somente para resorts. Nunca dei ouvidos para estes comentários, mas também não entrava em discussão porque não sabia como seria a vida com filhos. Sempre tive a intenção de continuar viajando após a chegada da minha filha, claro que adequando tudo à rotina dela. E a minha maior inspiração é a Adriana Miller, do blog Dri Everywhere que leva a filha Isabella a bordo em praticamente todas as viagens.

Muita gente fala que viajar com crianças é bobagem, pois elas não se lembrarão quando crescerem. Sou totalmente contra este pensamento, pois se fizermos somente o que uma criança lembrar iremos ficar somente em casa até ela completar uns 5 anos. O que acho válido são as experiências que ela irá curtir naquele momento, descobrir um mundo novo, interagir etc. E aproveitar que criança até dois anos não paga passagem é a desculpa perfeita para viajar para muitos lugares legais!

Já levamos Stella de avião para Minas quatro vezes e em novembro fomos para Foz do Iguaçu (assunto para o próximo post!). As primeiras viagens foram mais tranquilas no quesito planejamento porque ela só mamava no peito e tomava um pouco de complemento (leite artificial) em seguida. Mas depois que começou a comer frutas e papinhas com seis meses e meio, aí virei a rainha do planejamento! Se não se programar e planejar não saímos de casa! rs

img_9371  Vou mostrar como me planejo e organizo para poder viajar com a Stella sem carregar várias malas e também sem ficar louca catando tudo o que vejo pela frente antes de sair de casa:

ALIMENTAÇÃO – Sou muito cuidadosa com a alimentação da minha filha e faço questão de preparar todas as refeições dela. Ofereço uma variedade grande de alimentos, tudo saudável e nutritivo. Ofereci papinha industrializada somente uma vez porque não havia outra opção, mas ela detestou (ainda bem! rs). Preparo almoço e jantar no vapor e sempre faço uma quantidade maior para deixar congelado. O cozimento é bem rápido e logo em seguida amasso levemente com um garfo e acomodo os alimentos em forminhas de gelo. Cada cubinho equivale a uma porção de um grupo alimentar. Aí quando vamos viajar eu separo 4 porções variadas destes cubinhos congelados e acomodo em um saquinho plástico. Desta forma, cada saquinho contém uma refeição. Levo a carne em uma vasilha de vidro com tampa e coloco na bolsa térmica junto com os saquinhos.

Acomodo tudo no frigobar ou geladeira quando chegamos ao destino e na hora da refeição basta aquecer no fogão ou microondas. Comida saudável, caseira e sem confusão! Vejam na foto abaixo como ficam os saquinhos:

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MALA DE MÃO – Levo uma mochila dobrável de nylon (modelo parecido com este) na cabine do avião com itens que ocupam mais espaço. Aí coloco dentro dela um necessaire grande com fraldas, produtos de higiene e trocador portátil (uma super amiga me deu de presente este modelo e é muito prático, amo!), uma troca de roupa, brinquedinhos, fraldinha de boca e uma mantinha. E também levo uma bolsa (tenho esta e adoro, pois na hora do aperto não dá para ficar abrindo e fechando ziper!) com meus pertences, documentos da Stella e uma lancheira de neoprene (tenho esta e acho super prática) com mamadeira com leite em pó, copo de transição para água (e suco se estiver no horário) e se estiver na hora da refeição um pote térmico (tenho este e adoro, leve e prático!) com a comida dela.

MALA DESPACHADA – Geralmente levo uma mala média e coloco minhas roupas e também as roupas da Stella junto. Assim, evito despachar duas mals e também me obrigo a ser mais resumida na quantidade de roupas, sapatos e acessórios.

CARRINHO – Herdamos um carrinho de passeio de uma prima do Du e é o modelo perfeito para quem viaja com crianças. Ele é super leve e dobra em poucos movimentos. É ótimo, principalmente quando viajo sozinha com ela. E o bom dele é que é modelo guarda-chuva mas pode ser usado desde o nascimento. O modelo é este aqui.

DOCUMENTOS – Quando fomos a Foz do Iguaçu precisamos fazer o RG da Stella, pois visitamos o lado argentino das Cataratas. E foi a melhor coisa, pois levo somente o RG para viajar e assim evito ficar carregando a certidão de nascimento e correndo o risco de perdê-la ou ser assaltada. É bem mais fácil fazer a segunda via do RG do que da certidão de nascimento.

Ufa, acho que por enquanto é isso! Ainda não fizemos viagem internacional com a pequena, então minha experiência se resume a voos mais curtos e destinos nacionais. Quando fizermos uma viagem internacional com ela e também à medida que ela for crescendo e a logística de viagem ficar mais complexa, eu volto para atualizar este post!

Há dez anos, ou até menos, organizar uma viagem – principalmente internacional – se resumia a comprar o bilhete aéreo com uma agência de viagens, reservar o hotel pelo telefone – e gastar muito dinheiro com ligações internacionais, comprar um guia impresso do destino, fazer as malas e embarcar! Não havia smartphone, redes sociais, internet e máquina digital.

Hoje em dia é possível organizar uma viagem através do celular ou computador e tudo fica a apenas um clique de distância. Se por um lado a tecnologia acabou eliminando a surpresa inicial quando se chega a um destino – eu sou daquelas que vê fotos e lê opiniões das cidades, restaurantes e atrações que vou visitar e acabo já conhecendo o destino antes mesmo de colocar os pés lá, por outro lado ela tornou nossas experiências de viagem mais genuínas e nos aproximou mais dos moradores e da cultura local.

Mídias sociais conectando pessoas

Fonte da Imagem: https://creativemarket.com/robuart/127548-Social-media-network-connection/screenshots/#screenshot1

Divagações à parte, vem ver a lista que preparei com doze sites que vão te ajudar a preparar e curtir ainda mais a sua viagem:

HOSPEDAGEM

Airbnb: Site que concentra hospedagens ao redor do mundo, onde o dono da moradia aluga um quarto ou todo o imóvel para quem quiser se hospedar. É uma ótima maneira de fugir da impessoalidade dos hotéis e experimentar o dia a dia de um morador em uma cidade em que não moramos.

Airbnb

Fonte da Imagem: https://www.airbnb.com.br/

Knok: Este site é a primeira rede de viagem para famílias e oferece troca de casas (quem lembra do filme “O amor não tira férias”?), aluguel de apartamentos que aceitam crianças e guia de viagem com dicas de lugares para famílias e crianças.

Homestay: Site similar ao AirbnB porém a proposta aqui é que o hóspede alugue um quarto na casa do anfitrião que estará à disposição do hóspede para dar dicas, auxiliar em dúvidas sobre a cidade e até mesmo acompanhar o hóspede em algum passeio.

Couchsurfing:  A principal atividade que esta rede social propõe é hospedagem gratuita. É a opção mais alternativa de hospedagem, em comparação com as listadas acima. A ideia é oferecer um sofá para o hóspede dormir, sem cobrar um centavo pela hospedagem.

TRANSPORTE

Carpooling: Site de carona coletiva. O usuário oferece um assento no seu carro ou reserva um assento no carro de outra pessoa. A ideia do site é oferecer, além de carona, uma nova forma de interagir com outras pessoas e aprender novas coisas com elas.

Uber: Oferece serviço semelhante ao táxi, porém os motoristas não precisam de licença da prefeitura para trabalhar. A corrida é solicitada pelo aplicativo diretamente no smartphone e o usuário é avisado de uma média do valor do deslocamento de acordo com a situação do trânsito e distância. Já utilizei o serviço aqui em São Paulo e gostei muito, apesar de a corrida ter saído um pouco mais cara do que um táxi convencional. O motorista foi muito atencioso, o carro era novo e ainda tinha garrafa de água mineral à minha disposição. Parecia que era o meu motorista particular!

Uber

Fonte da Imagem: https://www.uber.com/pt/

O QUE FAZER 

Context:  Oferece tours guiados por professores e especialistas das áreas de arquitetura, arte, arqueologia, gastronomia, história, planejamento urbano, entre outros. A ideia é que o turista tenha uma visão ampla da cultura local e aproximá-lo ainda mais da vida da cidade que estão visitando. Ou seja, ir além do guia turístico comum.

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Fonte da Imagem: http://www.contexttravel.com/

Spotted by Locals: Um guia online de 62 cidades da Europa e América do Norte feito a partir de dicas de locais, que moram na cidade, falam o idioma local e escrevem sobre seus locais preferidos na cidade. Para quem adora uma dica para fugir dos lugares mais turístico e batidos, esta dica é ideal!

ALIMENTAÇÃO

EatWith: Site similar ao Airbnb, porém aqui o assunto não é hospedagem e sim comida. Os jantares são preparados por chefs (escolhidos pelo site em uma seleção super rigorosa) na casa dele, na casa do usuário ou em outro local que este queira. Pode-se optar por dividir um jantar com outras pessoas ou marcar um jantar em grupo (com família ou amigos). É uma ótima oportunidade para conhecer melhor a culinária local.

Strangers for Dinner: A proposta é as pessoas contarem suas histórias de vida ao Anthony (jornalista e criador do site) durante um jantar ou outra refeição. Quanto mais interessante for a história, mais chances a pessoa terá de ser escolhida. E a refeição é totalmente paga pelo idealizador do projeto.

Chez nous ches vous: O casal de brasileiros Celinha e Gustavo recebem em seu apartamento em Paris convidados para jantar. Mas não precisa ser conhecido de um deles para desfrutar da refeição, pois a ideia é receber pessoas que estejam interessadas na comida preparada por eles. Basta agendar dia e horário através do site e aguardar o contato deles. O apartamento é lindo (veja aqui) e tem vista para a Torre Eiffel. Ideia fantástica e um privilégio poder jantar na casa de brasileiros que entendem muito de gastronomia.

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Fonte da imagem: http://www.cheznouschezvous.com.br/indexpt.html

E por último, um site que não entra diretamente na categoria viagens para pode ser muito útil. Estou falando do Tem Açúcar criado em julho de 2014 pela brasileira Camila Carvalho para promover empréstimos entre vizinhos.

O usuário se cadastra gratuitamente no site, define o raio de distância que deseja interagir e pode emprestar ou doar bens materiais (exceto casa, apartamento e dinheiro) ou até mesmo oferecer orientações e auxílios. Pode ser muito útil para o viajante que precisa de uma mala maior e só descobriu isto às vésperas da viagem!

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Fonte da Imagem:

Se você frequenta este blog com certa frequência já deve ter percebido que além de viajar eu também amo escrever. E este espaço tem sido para mim uma experiência fantástica e um constante exercício de criatividade e aprimoramento da minha escrita.

Além disso, o De Viagem S/A também me despertou a vontade de escrever outro blog, para exercitar minha outra paixão: assuntos relacionados à casa e ao morar (não é à toa que sou arquiteta! rs).

Procrastinei a ideia por muito tempo mas finalmente este novo projeto está no ar. E convido você, querido leitor, para conhecer minha outra casa! Mas isto não significa que este espaço ficará à deriva, ok? Os posts continuarão com a mesma frequência, que sempre foi mais lenta, afinal a ideia aqui é um espaço mais pessoal onde relato minhas experiências de viagem.

Então chega de blá blá blá e vem comigo conhecer o De Casa blog: www.decasa.blog.com.br Espero que goste!

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Minha paixão por viagens não é novidade para quem vem sempre aqui, não é mesmo?

Além de viajar, ler é outro hobbie que encabeça a minha lista de paixões. Sempre carrego um livro na bolsa aonde quer que eu vá – atualmente tenho um kindle que me permite levar diversos títulos comigo sem peso ou ocupar um espaço precioso na bolsa. É a melhor forma de passar o tempo em filas, no ônibus e em voos.

E para juntar estas duas paixões, resolvi escrever este post para mostrar à vocês três livros sobre o tema viagem. Os dois primeiros eu já li e gostei bastante. O terceiro título está na minha lista e em breve pretendo comprá-lo.

Um lugar na janela – Martha Medeiros

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A escritora gaúcha Martha Medeiros descreve em 20 crônicas suas aventuras pelo mundo afora de maneira divertida, leve e verdadeira. Cada texto narra uma viagem feita pela autora com destinos e companhias diferentes a cada aventura.

Li metade deste livro em um voo de ida de SP a BH e finalizei a leitura no voo de volta. E no fim, fiquei com mais vontade de conhecer outros países e culturas!

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Uma semana no aeroporto – Alain de Botton

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Comprei este livro porque sou fã da School of Life, criada pelo autor Alain de Botton. Aliás, vale a pena ler os vários títulos publicados com o selo da escola.

Este livro contém as impressões do autor, que passou uma semana no movimentado aeroporto de Heathrow, em Londres. Ele teve acesso a todas as áreas do aeroporto, principalmente aquelas que não podem ser visitadas pelos passageiros. O livro nos mostra, de forma simples mas muito interessante e curiosa, vários aspectos filosóficos, emocionais e das relações de quem trabalha ou transita pelo local.

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Queria ter ficado mais

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Fonte da Imagem: http://www.lote42.com.br/queriaterficadomais/livro.html

Este livro, apresentado em forma de cartas ilustradas, é uma reunião de histórias contadas por 12 mulheres a partir de suas experiências em cidades de diferentes países. É como se o leitor recebesse as cartas ao abrir o livro e, mesmo que não conheça a cidade descrita, é transportado imediatamente para o destino das experiências. Projeto gráfico lindo e ideia super original!

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Fonte da Imagem: http://www.lote42.com.br/queriaterficadomais/

Buenos_Aires

Aproveitando a sessão nostalgia, vou contar, de forma bem resumida, sobre a viagem que eu e o Du fizemos para Buenos Aires em outubro de 2010. Lembro muito bem desta viagem, pois foi no sábado que estávamos lá que nasceu a Izabella, minha xará e filha linda da minha querida amiga Flávia!

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Escolhemos a capital argentina para comemorar nosso primeiro ano de casados (aka bodas de papel) e aproveitamos o feriado de finados, que naquele ano foi em uma terça-feira, para ficar uns dias a mais por lá. Saímos de São Paulo na sexta-feira à noite e desembarcamos às 22h no Aeroparque, aeroporto a menos de 15 minutos do nosso hotel. O bom é que deu tempo de aproveitar a noite de sexta-feira na capital argentina!

Buenos Aires é uma cidade agradável e charmosa, tudo é incrivelmente barato se comparado aos preços praticados no Brasil – e principalmente em São Paulo (na época era bem barato, mas parece que hoje não mais) e oferece ótimas opções de entretenimento e restaurantes.

HOTELFicamos hospedados no Hotel Five Cool Rooms, localizado no bairro de Palermo Soho. Ao contrário do que o nome em inglês sugere, este hotel possui 17 quartos e é estilo hotel boutique, que eu adoro!

Five_Cool_Rooms Fonte da imagem: http://fivehotelbuenosaires.com/portugues/index.html

O café da manhã é servido na cobertura do edifício, onde há também uma jacuzzi para os hóspedes relaxarem. A região do hotel é ótima e está recheada de lojas diferentes, restaurantes e bares. Para quem conhece São Paulo, Palermo Soho é uma mistura de Vila Madalena, Itaim Bibi e Oscar Freire.

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O QUE FIZEMOS

ACABAR: Bar com decoração kitsch e vários jogos para se divertir em turma ou casal. Tomamos alguns drinks mas pulamos a parte dos jogos. Eu achei o lugar interessante mas o Du não gostou. O pessoal que frequenta este bar é mais descolado, alternativo e geek.

ANDAR A PÉ PELAS RUAS DE PALERMO SOHO: Aproveitamos a manhã de sábado para passear pelas ruas de Palermo Soho. Há algumas feiras de roupas e acessórios e várias lojas diferentes por lá, um ótimo jeito de encontrar novidades e variar o olhar.

LA CABRERAUma das parrillas mais famosas de Buenos Aires e considerada por várias pessoas a melhor da cidade, fica lotada aos finais de semana. Não fizemos reserva e esperamos por mais de quarenta minutos para conseguir uma mesa. A garçonete serviu espumante para os clientes que esperavam e desta parte eu gostei bastante!

Valeu a pena cada minuto de espera, pois a comida é maravilhosa. Eu, que não sou fã de carne, adorei os cortes que comemos: carne extremamente macia e suculenta. Ambiente acolhedor e descolado e o preço é ótimo!

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RECOLETA: Bairro super charmoso de Buenos Aires com prédios antigos, cafés, livrarias e lojas. Andamos a pé pelas ruas da região e no fim paramos em uma confeitaria charmosa para comer um doce e descansar as pernas. A atração mais famosa deste bairro é o Cemitério da Recoleta onde está sepultada Evita Perón. Apesar de muitas pessoas dizerem que o local é belíssimo, acabamos pulando esta parte.

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DELTA DO RIO TIGRE: Reservamos o domingo para conhecer o Delta do Rio Tigre, que fica no município de Tigre a 33km de Buenos Aires. De lá saem vários barcos que percorrem o Rio Tigre. Pegamos o trem na estação de Buenos Aires e seguimos até outra estação onde pegamos o Tren de la Costa (trem turístico).

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Desembarcamos no Tigre e seguimos a pé até o local de onde partem os barcos. Optamos por não fazer o passeio de barco e caminhamos pelas margens do rio, onde há restaurantes, museu e casas. Próximo ao rio está o Parque de la Costa (um parque de diversões bem meia boca), o Cassino e o Mercado de Frutos, onde há lojas e restaurantes.

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Andamos pra cima e pra baixo tentando entender porque os guias indicam passar o dia nesta região. Havia muitos visitantes por lá e não achamos graça no passeio. Sabe muvuca de domingo? Então, foi exatamente o que encontramos. Achei este passeio uma furada, não gostei e senti que perdemos quase o dia inteiro em um lugar muito distante. 

RESTAURANTE SIGA LA VACA: Este foi um dos piores restaurante que já fui em toda a minha vida! E fomos almoçar lá logo depois que voltamos do famigerado passeio do Delta do Rio Tigre. Foram duas experiências ruins na sequência.

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Fonte da imagem: http://www.sigalavaca.com/

Paga-se um valor fixo e come-se à vontade. À primeira vista parece interessante, mas a comida é bem ruim. Fomos na unidade de Puerto Madero e a única coisa positiva foi a localização.

PUERTO MADERO: Antiga região portuária da cidade, este é um dos bairros mais modernos da capital argentina e é onde estão alguns dos os arranha-céus mais altos do país. No ano de 1926 foi construído o Porto Novo e Puerto Madero foi desativado. A partir de então a região se tornou uma das áreas mais degradadas da cidade.

No ano de 1991 deu-se início o plano de renovação urbana da região de Puerto Madero e foram construídos diversos edifícios, hotéis, escritórios, lojas, restaurantes e lofts.

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EL SAN JUANINO: Quem vai a Buenos Aires precisa conhecer este lugar que vende a melhor empanada que já comi na vida! O lugar é bem simples e pequeno, ideal para comer várias empanadas e beber uma  cerveja Quilmes bem gelada. Fomos lá na hora do almoço e experimentamos diversos sabores de empanadas, todos excelentes! E é incrivelmente barato!

RESTAURANTE EL MERCADO (HOTEL FAENA): O Hotel Faena está localizado em um antigo galpão na região de Puerto Madero construído em 1902 para armazenagem de grãos para exportação. O edifício, transformado em hotel e inaugurado em 2005, foi restaurado pelos arquitetos do escritório argentino MSGSSS e o projeto de remodelação do edifício ficou a cargo do designer francês Philippe Starck.

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DSCN0481Reservei um horário no restaurante El Mercado, localizado dentro do hotel. Comemoramos nosso primeiro ano de casados lá e ainda aproveitamos para conhecer as áreas públicas do hotel, que é maravilhoso. A comida estava ótima, tomamos um vinho muito bom e ainda ganhamos uma mini torta de chocolate com direito a vela para celebrar a data!

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CENTRO DA CIDADE: Batemos perna pelo centro da cidade e fomos até o Obelisco, Avenida Nove de Julho, Casa Rosada, Calle Florida (rua das compras), Galeria Pacífico, Lojas Fallabella e visitamos algumas igrejas.

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COMPRAS: Para quem gosta de pechincha o endereço certo para compras fica em Palermo, na Rua Cordoba e também na Gurruchaga y Aguirre. Lá há várias lojas de ponta de estoque (os famosos outlets) e é possível encontrar bons achados.

Pulamos alguns programas, além dos já citados acima, simplesmente porque não fazem nosso tipo: Show de Tango, Caminito, Feirinha de Antiguidades de San Telmo e Estádio La Bombonera.

Buenos Aires é uma cidade repleta de pontos turístico bem interessantes mas também é um ótimo destino para descansar, andar sem compromisso e descobrir lugares encantadores no caminho! Foram três dias inteiros na capital argentina, o suficiente para querer voltar lá mais vezes!

Munique

Chegamos a Munique no meio da tarde de um domingo. A cidade não estava muito cheia e nos impressionou por sua beleza e pela mistura entre moderno e antigo. Munique é uma cidade muito acolhedora e linda.

Na noite de nossa chegada estava acontecendo o show do Eric Clapton, em um parque ao lado do hotel onde ficamos hospedados. Não era um show gratuito e aberto ao público, mas mesmo assim era possível ouvir as músicas com perfeição a partir da rua. Que recepção maravilhosa!

Capital da Baviera e a cidade mais importante do sul da Alemanha, Munique é a terra da cerveja e possui uma atmosfera mais festiva em relação às demais regiões da Alemanha.

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Ficamos hospedados no Ibis Munique City que tem uma localização ótima: fica a 20 minutos de caminhada da região mais turística e movimentada da cidade. (Nota: Gente, eu sou mineira e pra mim “20 minutos de caminhada” = muito perto! rs Sabem como é né, para mineiro tudo é logo ali!).

Café da manhã cobrado à parte mas bem variado, quartos espaçosos e um bar no térreo onde tomei vários “Tequila Sunrise”!

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Fonte da Imagem: http://www.ibis.com/pt/hotel-1450-ibis-munique-city/index.shtml

O QUE FIZEMOSFicamos somente dois dias e meio em Munique e não deu tempo de ver tudo o que a cidade oferece. Mas pelo menos conseguimos visitar os principais pontos turísticos.

MARIENPLATZ: Esta praça está localizada na região central da cidade e foi construída no século XII. Abriga a Neues Rathaus (Nova Prefeitura), a Altes Rathaus (Antiga Prefeitura – prédio central da foto abaixo) e a Coluna de Santa Maria. Ao redor da praça há lojas e restaurantes e é um dos lugares mais movimentados da cidade; sempre há turistas por lá.

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 NEUES RATHAUS: Este edifício em estilo neogótico foi construído entre os anos de 1867 e 1909 e abriga a prefeitura da cidade. Na fachada estão esculpidas figuras mitológicas, santos e governantes bárbaros.

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 A principal atração do edifício é a Torre do Relógio (foto abaixo). Todos os dias às 11h e às 17h os sinos da torre tocam e os bonecos localizados no centro da torre começam a dançar. Espetáculo encantador e imperdível!

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Também é possível subir no topo da torre para ver a bela Munique do alto. E foi o que eu e o Du fizemos:

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 FRAUENKIRCHE: A construção desta igreja em estilo gótico foi concluída no ano de 1488, mas o domo só foi instalado 37 anos depois. A Frauenkirche foi parcialmente destruída nos anos de 1944 e 1945 e após o fim da II Guerra Mundial foi reconstruída. 

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 BMW WELT: É um complexo da BMW dedicado a proporcionar experiências aos consumidores e apreciadores da marca. É lá que os produtos da BMW são apresentados, é onde fica o centro de distribuição dos veículos da marca e também onde acontecem fóruns e conferências.

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O complexo foi projetado pela Coop Himmelb(l)au e está localizado próximo à sede da BMW e também ao Parque Olímpico.

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DSC06160Para quem é apaixonado por carros e motos e / ou por arquitetura o local é um prato cheio! Lá dentro é possível entrar nos carros e subir nas motos e fingir por alguns segundos que tem muito dinheiro para comprar uma BMW. E eu não perdi a oportunidade de subir em uma moto dessas!

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OLYMPIAPARK (PARQUE OLÍMPICO): Este complexo foi construído para os Jogos Olímpicos de 1972 e o arquiteto Günther Behnisch foi o responsável pelo projeto de arquitetura. A cobertura do parque é composta por estruturas tensionadas feitas de chapas de acrílico e cabos de aço. Esta estrutura foi desenvolvida pelo engenheiro e arquiteto Frei Otto (vencedor do prêmio Pritzker 2015).

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Fonte da imagem: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/um-pritzker-postumo-para-o-alemao-frei-otto-1688765

DSC06188 DSC06189Atualmente o parque serve como ponto de encontro e lazer para os habitantes e turistas da cidade e também como sede de eventos culturais, sociais e religiosos.

DSC06193Fizemos um passeio na roda gigante e lá no alto apreciamos a linda vista da cidade e do parque:

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HERZ JESU KIRCHE: Igreja construída entre os anos de 1996 e 2001 e projetada pelo escritório Allmann Sattler Wappner. Descobri esta igreja através do livro “Architecture Now! Volume 2” que comprei na cidade do Porto e fiquei encantada. Nem pensei duas vezes e arrastei todo mundo comigo para ver de perto esta igreja diferente:

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Localizada em um subúrbio residencial da cidade, esta igreja surpreende pela ousadia e simplicidade. O portão possui 16m de altura e é composto por diversos cubos de vidro. No dia em que visitamos a igreja somente a porta menor estava aberta, mas em determinadas ocasiões o enorme portão se abre e o espaço interno e externo da edificação se fundem.

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 No interior da Igreja não há adornos ou imagens; somente uma painel central composto por uma malha de metal dourado que, dependendo da incidência de luz, simboliza uma cruz:

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E no mezanino localizado ao fundo do salão principal há um órgão:

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ALLIANZ ARENA: Estádio de futebol oficial dos times TSV 1860 Munique e Bayern de Munique projetado pelo escritório de arquitetura Herzog e de Meuron. Este estádio, que foi sede do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2006, possui a fachada composta por 2.874 painéis de ETFE (Etileno Tetrafluoretileno) e cada painel pode ser iluminado independentemente com as cores azul, branco ou vermelho (as cores variam de acordo com o time da casa que irá jogar).

Não fizemos o tour guiado – fizemos somente uma visita à loja do estádio, mas me contentei com a área externa e com a fachada.

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HOFBRÄUHAUS AM PLATZL: Esta cervejaria foi o local que o Du mais queria conhecer (por que será?! rs). Foi muito difícil chegar até lá, apesar de estar localizada na região da Marienplatz. Estávamos procurando pela cervejaria HB e ninguém soube nos informar onde ficava. Já estávamos quase desistindo e aí resolvemos ligar para o primo do Du que já morou em Munique conhece muito bem a cidade e ele nos salvou indicando a direção correta do local! Depois é que percebemos que as pessoas a conhecem pelo nome completo “Hofbräuhaus”.

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O lugar é enorme e possui mesas coletivas, banda típica tocando músicas alemãs, canecas enormes de cerveja e um cardápio com opções de comida típica alemã. Ambiente animadíssimo e sem frescura alguma. Nós nos divertimos muito lá, bebemos bastante e demos boas risadas.

Foi a melhor maneira de encerrar nossa última noite em Munique e o último dia desta viagem inesquecível!

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No dia 20/08 retornamos ao Brasil e no trajeto entre Alemanha e Portugal fomos presenteados com uma bela vista dos Alpes Franceses a partir da janela do avião:

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Saímos de Riva del Garda à tarde e seguimos a estrada rumo a Innsbruck, na Áustria. As belas paisagens da estrada são dignas de filme e cartão postal:

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 Após duas horas e meia de viagem chegamos a Innsbruck, capital da região do Tirol. Esta cidade, que possui pouco menos de duzentos mil habitantes, é bastante procurada por praticantes de esqui e snowboard durante os meses de inverno e por praticantes de montanhismo durante os meses de verão. O rio Inn atravessa Innsbruck e é ele que dá nome à cidade, que significa “Ponte sobre o rio Inn”. 

A partir da estrada é possível ter uma vista geral da pequena cidade:

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Também avistamos a Bersigel Ski Jump:

DSC06031 Ficamos hospedados em um hotel bem simples e velho na região central da cidade (não me lembro o nome! rs). Após fazer o ckeck in e tomar banho, saímos à noite à procura de um local para jantar. Andamos pelo centrinho e paramos para comer uma pizza.

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De lá fomos para um pub onde havia música ao vivo e uma concentração de bombeiros da cidade! Foi divertido e ainda tivemos a lua cheia como companhia:

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No dia seguinte fomos conhecer a região da Bersigel Ski Jump, esta projetada pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid e inaugurada no ano de 2003:

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Esta pista de salto de ski está localizada na montanha Bergisel onde foram sediadas as Olimpíadas de Inverno de 1964 e 1976:

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Caminhamos pela região e paramos em um mirante para apreciar a cidade vista do alto:

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Voltamos ao centro da cidade, de onde é possível ver o rio Inn e as casas coloridas rodeadas por montanhas:

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Também passamos em frente à Town Tower, construída entre os anos de 1442 e 1450:

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Em seguida fomos até o Goldenes Dachl (Telhado Dourado, em português), um dos monumentos mais importantes da cidade. Revestido de cobre dourado, este telhado cobria o balcão onde os membros da Corte se instalavam para asistir às cerimônias da praça:

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Passamos algumas horas no centrinho da cidade, onde há várias lojas, bares e restaurantes. Almoçamos e após tomar um delicioso sorvete de chocolate, pegamos a estrada rumo à Munique – tema do próximo post e último destino da viagem!

Já na metade da viagem, o terceiro país visitado foi a Itália. Saímos de Chamonix no dia 12 de Agosto e seguimos a estrada rumo à Milão. Percorremos o túnel do Mont Blanc (Tunnel du Mont Blanc) que possui 11,6km de extensão e passa por debaixo da Aiguille du Midi, uma montanha do maciço do Mont Blanc. As paisagens da estrada são belíssimas:

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Foram cinco dias em território italiano e lá visitamos visitamos Milão (uma passagem muito breve, pois ficamos por lá somente por uma noite), Veneza (também conhecemos as Ilhas de Murano e Burano) e o Lago di Garda.

Sentimos uma diferença enorme de clima, pois a Itália é um país bem quente e úmido em relação à França e as pessoas de lá são mais expansivas, alegres e falam alto – aquela história de que os italianos falam com as mãos é a mais pura verdade!

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MILÃO

Chegamos a Milão no fim do dia 12 de Agosto e ficamos hospedados em um hotel (não me lembro o nome!) que encontramos na região do Duomo de Milão.

À noite fomos a um restaurante próximo ao hotel (não me lembro o nome, mas servia uma massa bem gostosa). No dia seguinte deixamos a cidade rumo à Veneza e não visitamos uma atração turística sequer. Definitivamente Milão merece uma nova visita!

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VENEZA

Em uma tarde quente de quarta-feira chegamos a Veneza, cidade formada no arquipélago da laguna de Veneza no Mar Adriático e classificada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Ao todo a cidade abriga 400 pontes e 177 canais, sendo o Grande Canal o maior e mais importante deles.

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 Veneza é uma cidade diferente de tudo o que já vi na vida, pois além do fato de toda a locomoção ser feita através de barcos, lanchas e gôndolas, as edificações parecem flutuar sobre as águas de seus inúmeros canais e o clima que paira na cidade é de total Dolce far niente. Os venezianos sabem curtir a vida e aproveitar o que ela tem de bom!

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A cidade nos convida a explorá-la sem pressa ou com hora marcada, seja a bordo de um vaporetto (barco motorizado que transporta turistas e moradores que faz parte do sistema de transporte público da cidade) ou a pé. Aliás, caminhar e se perder pelos becos e vielas de Veneza é um passeio totalmente gratuito e imperdível, pois assim é possível descobrir lugares escondidos e paisagens pra lá de encantadoras:

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HOTEL

Ficamos hospedados no Hotel Santa Chiara que está localizado na única porção do centro histórico que é acessada por veículos. Deixamos o carro alugado no estacionamento do hotel, pois a partir deste ponto só é possível entrar na cidade a pé.

Os preços das diárias de hotel em Veneza beiram o absurdo e quanto mais distante da entrada da cidade e dos canais o hotel estiver, mais barata será a diária. Isto se explica pela dificuldade em se chegar até a acomodação, pois será necessário andar pelos becos da cidade carregando sua própria bagagem.

Hotel Santa Chiara está instalado em um antigo palácio de 500 anos de idade e possui quartos amplos e dotados de abundante iluminação e ventilação natural. O café da manhã possui opções variadas e os funcionários são prestativos e simpáticos. Há um supermercado próximo ao hotel onde é possível comprar lanches para comer durante o dia. Nosso quarto tinha a janela voltada para a bela Ponte da Constituição, projetada por Santiago Calatrava e inaugurada no fim do ano em que estivemos na cidade.

Hotel Santa Chiara VenezaFonte da Imagem: Booking

O QUE FIZEMOSANDAR A PÉ PELA CIDADE: Bater perna pela cidade foi o que mais fizemos! Como já comentei mais acima, é a melhor maneira de descobrir os cantos mais charmosos da cidade.

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 ANDAR PELAS LOJAS E MERCADOS DE RUA: Há várias lojas interessantes na região central da cidade e bater perna por lá é um passeio agradável, nem que seja só para ver as inspiradoras vitrines!

DSC05719Os mercados de rua e as barracas que vendem de tudo também são uma boa pedida. Como as ruas da região mais turística estão sempre lotadas, é um ótimo passeio para observar o movimento de turistas e moradores.

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PONTE DE RIALTO: É a ponte em arco mais famosa e antiga que liga os dois lados do Grande Canal.

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ANDAR DE VAPORETTO PELO GRANDE CANAL: Geralmente íamos a pé para a região mais turística da cidade e na volta pegávamos um vaporetto. Ver as edificações da cidade e sua movimentação a partir da água é uma experiência única e através da qual é possível ver belas paisagens:

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PRAÇA DE SÃO MARCOS: É o coração e principal atração da cidade e também onde se localizam a Catedral de São Marcos, o Palazzo Ducale, a Torre do Campanário, a Torre dell’Orologio, o Museu Correr, a Biblioteca Marciana e o Café Florian, onde meu sogro e minha cunhada tomaram o café espresso mais caro da história!

Esta praça está localizada na parte mais baixa da cidade e, por isto, é o primeiro ponto a sofrer com as inundações causadas por tempestades ou pela maré alta do Mar Adriático.

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BASÍLICA DE SÃO MARCOS: Uma das principais igrejas italianas e também um dos principais exemplos da arquitetura bizantina do país. Enfrentamos uma fila enorme para fazer a visita e na hora que chegou a minha vez de entrar fui impedida porque estava de short. Comprei dois lenços de TNT que são vendidos ao lado da fila de entrada, me enrolei neles e só assim minha entrada foi permitida!

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O interior da igreja impressiona qualquer um com seus painéis de mosaico dourado (misturados com ouro) que cobrem uma área de 8 mil m2:

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CAMPANÁRIO DE SÃO MARCOS: Torre de sinos da Basílica de São Marcos localizada na praça homônima.

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RESTAURANTES: Fomos a alguns restaurantes da cidade (não me lembro os nomes! rs) e a impressão geral foi de que a comida por lá é bem mais cara e o atendimento não é dos melhores. Na primeira noite que passamos por lá, decidimos jantar em um dos poucos restaurantes abertos (era por volta das 22h). O garçon nos atendeu com muita pressa, sem paciência e enquanto esperávamos os pratos ele já estava limpando o salão e recolheu todas as mesas e cadeiras. Assim que nossos pedidos chegaram ele também nos entregou a conta e disse que o restaurante já estava fechando!

Há várias pizzarias que vendem pedaços de pizza espalhadas na cidade e foi uma das melhores refeições que fizemos: sem frescura ou formalidade!

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Em um dia quente e úmido fomos de vaporetto até a ilha de Murano, localizada a 1km de Veneza.

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 Murano é mundialmente conhecida pela produção de cristais e, embora hoje já não seja mais a maior produtora de cristais da Europa, ainda abriga várias fábricas e oficinas do produto. Geralmente são abertas à visitação e possuem show room para venda das peças, que apesar de serem belíssimas possuem valores elevados.

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A ilha de Murano é pequena e muito charmosa. Percorremos o centro a pé e visitamos fábricas e lojas de cristais

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Passamos algumas horas em Murano e de lá pegamos outro vaporetto com destino a Burano. E no caminho mais paisagens incríveis:

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A outra ilha que visitamos foi a coloridíssima Burano, totalmente peculiar! Parece que estamos dentro de uma escala de cores:

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 Localizada a 7km de Veneza, o motivo que esta ilha atrai e encanta seus visitantes é a variedade de casas coloridas que formam uma paisagem única. Como as casas são parecidas entre si e geminadas, cada uma recebia uma cor distinta facilitando a identificação das mesmas. Atualmente, caso um morador queira pintar sua própria casa, ele deverá contatar o governo para que este determine qual cor poderá ser utilizada.

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Além das casas coloridas, a Torre torta do sino também não passa despercebida:

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Caminhamos pelas vielas da ilha e depois almoçamos em um restaurante bem acolhedor. A ilha é o destino certo para quem procura tranquilidade em um lugar que parece ter parado no tempo.

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 O Lago di Garda é o maior lago da Itália e está localizado a aproximadamente 200km de Veneza. Possui cinco ilhas e três províncias (Bréscia, Verona e Trento) que abrigam diversos municípios distribuídos ao redor do lago de quase 370km2.

Nossa visita se concentrou na região do Trento e passamos algumas horas em Riva del Garda. Assim que chegamos à região do Lago di Garda, ganhamos como companhia na estrada uma paisagem deslumbrante:

DSC05945 DSC05948 DSC05959 DSC05965Paramos o carro em um mirante da estrada e a bela vista para o Lago di Garda se debruçou diante de nosso olhos:

DSC05973 DSC05978Seguimos mais alguns quilômetros e chegamos na acolhedora e charmosa Riva del Garda. Estacionamos o carro e passamos algumas horas na Piazza III Novembre, onde há  restaurantes, lojas e a Torre Apponale. Aproveitamos para almoçar em um restaurante próximo à margem do lago.

DSC06004 DSC06005 DSC06009 DSC06010 DSC06016As poucas horas que passamos na região do Lago da Garda foram suficientes para me encantar pelo lugar, mas certamente voltarei lá para desfrutar de mais dias e conhecer melhor cada canto desta belíssima região!

De lá seguimos viagem rumo à Áustria e contarei os detalhes deste destino no próximo post. Até lá!

 

 

Após nove dias viajando por Portugal seguimos de avião para a França. Foram seis dias em território francês e eu teria ficado por lá mais um mês!

Em relação à Portugal, a França é um país mais caro, o clima é mais ameno, as pessoas são mais introspectivas e a comida tem um gosto mais suave e é mais requintada. Mesmo com tantas diferenças entre os dois países, cada um tem seu charme e me encantou de forma diferente. Dizem que os franceses tratam mal os turistas, mas não sentimos isso na prática. Não sei se o fato de minha cunhada falar francês muito bem ajudou, mas de forma geral fomos muito bem recebidos em território francês – mas não espere a alegria e espontaneidade brasileira!

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Ficamos somente três dias em Paris e, apesar de ter aproveitado bastante e conhecido vários lugares interessantes, confesso que foi pouquíssimo tempo. O ideal seria ter ficado por lá durante, no mínimo, uma semana. O lado bom é que tenho motivos de sobra para voltar à “Cidade Luz”!

Nosso principal meio de locomoção foi o metrô, mas também andamos muito a pé e pegamos táxi em algumas situações. Os taxistas de Paris são mal educados, muito mais do que os de NY. O metrô da cidade possui 16 linhas e 302 estações distribuídas em 213km. Desta forma, para quem está na cidade a passeio ou não, o metrô será o melhor meio de transporte.

Nossos dias renderam muito, afinal só escurecia após às 21h. Foi ideal para bater perna sem muita programação e para curtir cada local que visitamos.

HOTEL

Ficamos hospedados no Ibis Paris Gare du Nord La Fayette 10th Hotel – a esta altura você deve estar imaginando que minha família é proprietária do Ibis, né?! rs – que possui boa localização e quartos minúsculos – o m2 em Paris é caríssimo! Estávamos próximos a estações de metrô, restaurantes e lojas. Preço e padrão de hotel de rede, sem surpresas e frustrações.

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Fonte da imagem: http://www.accorhotels.com/gb/hotel-0863-ibis-paris-gare-du-nord-la-fayette-10th/index.shtml

O QUE FIZEMOS

GALERIES LAFAYETTE HAUSSMANNLoja de departamentos francesa instalada em um prédio de 10 andares e famosa mundialmente. Lá é possível encontrar roupas, acessórios, maquiagens, cosméticos, entre outros. Mas não se empolgue, pois os preços são altos! Não que lá os valores praticados sejam inflacionados, mas sim porque as marcas que ocupam os andares desta loja são de luxo.

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Mas mesmo para quem não vai gastar um euro sequer nesta loja, assim como eu fiz, digo que vale a pena a visita! O edifício é belíssimo: possui uma cúpula magnífica em aço e vidro e é possível acessar o terraço de onde se tem uma bela vista de toda a cidade.

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ÓPERA GARNIERCasa de ópera projetada pelo arquiteto Charles Garnier em estilo neobarroco. O edifício foi finalizado no ano de 1875 e atualmente abriga a Ópera nacional de Paris, juntamente com a Ópera da Bastilha. É possível fazer uma visita guiada pelo interior do edifício, mas perdemos esta oportunidade. Se a fachada do edifício já impressiona por sua beleza, imagino que seu interior seja magnífico!

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PRAÇA DA CONCÓRDIA: A maior e uma das mais famosas praças de Paris está localizada entre a Champs-Élysées e o Museu do Louvre. Foi nesta praça que aconteceram as festas, os casamentos e a execução da família real. No período da Revolução Francesa a Praça da Concórdia foi palco de reuniões e da guilhotina, responsável pela decapitação de mais de mil pessoas.

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PONT DE LA CONCORDE: Ponte sobre o Rio Sena localizada próxima a Praça da Concórdia e ao Palais Bourbon. É um ótimo local para apreciar o pôr do sol e a Torre Eiffel.

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GARE DE L’EST: É uma das maiores e mais antigas estações de trem de Paris. O belíssimo edifício, projetado pelo arquiteto François Duquesnay, segue o estilo Belle Époque e vale a visita.

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MUSEU DO LOUVRE: É o museu mais visitado do mundo e também um dos maiores e mais famosos. O acervo do museu possui mais de 380 mil peças que abrangem mais de oito mil anos da cultura e civilização oriental e ocidental.

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O edifício onde está instalado é o Palácio do Louvre que foi sede do governo monárquico francês durante os séculos XIII até o século XVII, quando iniciou-se a transformação do Palácio para Museu. No ano de 1988 foi inaugurada a pirâmide de vidro no pátio central e seu átrio subterrâneo, que fizeram parte do projeto de renovação do Palácio do Louvre, chamado de “Grand Louvre”. O arquiteto responsável pelo projeto foi o chinês Ieoh Ming Pei.

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A Pirâmide Invertida foi inaugurada no ano de 1993 e fez parte da segunda fase do plano “Grand Louvre”:

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O museu é enorme, por isso vá preparado para andar muito e se perder pelos corredores do local. Passamos mais de quatro horas por lá e não vimos nem 10% do acervo. Para ver todos os itens do museu seriam necessários, no mínimo, cinco dias por lá! Portanto, o ideal é selecionar as principais obras a serem vistas, ficar atento ao mapa e aproveitar a visita.

A obra mais famosa do museu é a Mona Lisa de Leonardo da Vinci. É a sala mais lotada e é preciso paciência para chegar até a tela e desviar de todos os visitantes que querem tirar uma foto:

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RESTAURANTES: Fomos a vários restaurantes na cidade, mas não fizemos reservas e muito menos levei minha listinha a tira colo. Quando a fome apertava escolhíamos um restaurante próximo ao local onde estávamos e pronto! Foi assim que comemos o melhor tiramisu da vida. Experimentei o steake tartare, prato típico da culinária francesa a base de carne bovina crua misturada com condimentos e uma gema de ovo crua, e confesso que gostei bastante.

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Fomos à Ladurée, confeitaria francesa famosa pelo macaron – doce a base de farinha de amêndoa recheado com creme. O doce era gostoso, mas nada que me fizesse delirar. Eu e minha cunhada aproveitamos para tomar uma taça de champagne, afinal “Quando na França”… rs

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CATEDRAL DE NOTRE-DAME: Rodeada pelas águas do Rio Sena, esta é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Sua construção, iniciada no ano de 1163, levou quase dois séculos para ser finalizada. Foi palco da coroação de Napoleão Bonaparte, em 1804, e do funeral de Charles de Gaulle, em 1970.

Assistimos à missa que começou pouco após chegarmos ao local e foi uma experiência incrível – apesar de eu não falar francês e não ter entendido o que falaram! rs Assim já aproveitamos para conhecer o interior da igreja, repleto de detalhes e vitrais esplêndidos.

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PRAÇA CHARLES DE GAULLE: Esta é uma grande rotatória a partir da qual saem 12 avenidas, sendo a principal delas a Champs Élysées. No centro dela está o Arco do Triunfo e devido ao fluxo intenso de veículos, os pedestres só podem acessá-lo através de uma passagem subterrânea.

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ARCO DO TRIUNFO: Monumento de 50m de altura construído para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Possui relevos, escudos e esculturas que remetem às cenas das batalhas militares. Neste monumento estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais.

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CHAMPS-ELYSÉES: Esta avenida é uma das ruas mais famosas do mundo e é o boulevard mais charmoso de Paris. Bastante arborizada, possui 1,9km de comprimento e abriga diversos restaurantes e lojas de luxo.

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TORRE EIFFEL: A Torre Eiffel, uma das principais atrações turísticas da capital francesa, foi construída para a Exposição Universal do ano de 1889. Projetada por Gustave Eiffel, a torre seria apenas uma intervenção temporária. Entretanto, após vinte anos de sua instalação, passou a ser um item permanente da paisagem parisiense. É o edifício mais alto de Paris, com 324m de altura.

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Chegamos à bilheteria pouco antes do pôr do sol e a ideia era ver a cidade lá do alto antes do sol ir embora. Mas havia uma fila grande para comprar o ingresso e também para pegar o elevador que leva até o observatório da torre.

Conseguimos ver Paris do alto quando já era noite e a vista é indescritível, simplesmente encantadora:

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CENTRO GEOGES POMPIDOU: Projetado pelos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers no ano de 1970, este centro cultural é um dos locais mais visitados do mundo. O edifício, inspirado na arquitetura industrial, abriga museu, biblioteca e teatros. Um prato cheio para arquitetas (os)!

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JARDINS DAS TULHERIAS: Estes jardins fazem parte de um parque localizado na margem direita do Rio Sena e foram criados no século XVI para decorar os arredores do Palácio das Tulherias. Localizado entre a Praça da Concórdia e o Arco do Triunfo do Carrossel, o local abriga fontes, esculturas, muito verde e o Museu Orangerie.

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PONTE ALEXANDRE III: Construída entre os anos de 1896 e 1900, esta ponte atravessa o Rio Sena e é a mais bela de todas as 37 pontes que atravessam o rio. As colunas e esculturas revestidas de folha de ouro impressionam pela beleza:

DSC05552 PALÁCIO DE VERSAILLES: Construído pelo rei Luís XIV no ano de 1668, este é um dos maiores palácios do mundo: possui 700 quartos e na época viviam lá cerca de 20 mil pessoas. Em 1873 o castelo foi transformado em um museu de história e atualmente é aberto à visitação mediante pagamento de ingresso. Há mais de trinta anos foi definido pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.

Fomos de trem para o palácio e quando chegamos lá o local estava lotado e acabamos desistindo de fazer a visita. Para completar chegamos por lá tarde (já passava das 16h), aí não daria tempo de ver tudo o que o palácio oferece. Mais um motivo para voltar a Paris!

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MARAIS: Bairro charmoso de Paris, localizado na margem direita do Rio Sena. Passamos uma tarde de domingo muito agradável por lá e percorremos as ruas repletas de lojas, bares e restaurantes descolados.

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Captura de Tela 2015-03-09 às 23.13.10Alugamos um carro em nosso último dia em Paris e seguimos a estrada rumo a Chamonix, uma cidade localizada nos Alpes Franceses e rodeada pelo Mont Blanc. Chegamos lá no fim da tarde, após quase seis horas de viagem.

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Encontramos uma cidade acolhedora, charmosa e movimentada, o que nos surpreendeu porque estávamos em pleno verão. A cidade é um destino muito procurado no inverno devido às inúmeras pistas de ski.

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HOTEL

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Ficamos hospedados no hotel Mercure Chamonix Centre, pois foi o único hotel com quartos disponíveis. E olha que estávamos em pleno verão, nem era temporada de ski! Ficamos hospedados em uma suíte família com dois quartos, e aí ficamos todos juntos. O quarto era muito espaçoso e ainda tinha uma varanda com vista para o Mont Blanc. O café da manhã era ótimo e havia várias opções de pães, geléias, crepes, doces – me acabei na comida!

Ficamos na cidade durante um dia e meio e aproveitamos para bater perna sem destino, até porque a cidade nem é grande. Este foi o destino mais tranquilo da viagem: passamos horas em restaurantes bebendo cerveja, comendo e observando o movimento, visitamos várias lojinhas com produtos locais e passeamos pelos belos jardins da cidade.

 

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DSC05634 DSC05619Chamonix é o destino ideal para quem quer descansar mas não dispensa uma cidade movimentada e com bons serviços.

E a viagem continua… O próximo destino é a Itália!