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Já na metade da viagem, o terceiro país visitado foi a Itália. Saímos de Chamonix no dia 12 de Agosto e seguimos a estrada rumo à Milão. Percorremos o túnel do Mont Blanc (Tunnel du Mont Blanc) que possui 11,6km de extensão e passa por debaixo da Aiguille du Midi, uma montanha do maciço do Mont Blanc. As paisagens da estrada são belíssimas:

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Foram cinco dias em território italiano e lá visitamos visitamos Milão (uma passagem muito breve, pois ficamos por lá somente por uma noite), Veneza (também conhecemos as Ilhas de Murano e Burano) e o Lago di Garda.

Sentimos uma diferença enorme de clima, pois a Itália é um país bem quente e úmido em relação à França e as pessoas de lá são mais expansivas, alegres e falam alto – aquela história de que os italianos falam com as mãos é a mais pura verdade!

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MILÃO

Chegamos a Milão no fim do dia 12 de Agosto e ficamos hospedados em um hotel (não me lembro o nome!) que encontramos na região do Duomo de Milão.

À noite fomos a um restaurante próximo ao hotel (não me lembro o nome, mas servia uma massa bem gostosa). No dia seguinte deixamos a cidade rumo à Veneza e não visitamos uma atração turística sequer. Definitivamente Milão merece uma nova visita!

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VENEZA

Em uma tarde quente de quarta-feira chegamos a Veneza, cidade formada no arquipélago da laguna de Veneza no Mar Adriático e classificada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Ao todo a cidade abriga 400 pontes e 177 canais, sendo o Grande Canal o maior e mais importante deles.

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 Veneza é uma cidade diferente de tudo o que já vi na vida, pois além do fato de toda a locomoção ser feita através de barcos, lanchas e gôndolas, as edificações parecem flutuar sobre as águas de seus inúmeros canais e o clima que paira na cidade é de total Dolce far niente. Os venezianos sabem curtir a vida e aproveitar o que ela tem de bom!

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A cidade nos convida a explorá-la sem pressa ou com hora marcada, seja a bordo de um vaporetto (barco motorizado que transporta turistas e moradores que faz parte do sistema de transporte público da cidade) ou a pé. Aliás, caminhar e se perder pelos becos e vielas de Veneza é um passeio totalmente gratuito e imperdível, pois assim é possível descobrir lugares escondidos e paisagens pra lá de encantadoras:

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HOTEL

Ficamos hospedados no Hotel Santa Chiara que está localizado na única porção do centro histórico que é acessada por veículos. Deixamos o carro alugado no estacionamento do hotel, pois a partir deste ponto só é possível entrar na cidade a pé.

Os preços das diárias de hotel em Veneza beiram o absurdo e quanto mais distante da entrada da cidade e dos canais o hotel estiver, mais barata será a diária. Isto se explica pela dificuldade em se chegar até a acomodação, pois será necessário andar pelos becos da cidade carregando sua própria bagagem.

Hotel Santa Chiara está instalado em um antigo palácio de 500 anos de idade e possui quartos amplos e dotados de abundante iluminação e ventilação natural. O café da manhã possui opções variadas e os funcionários são prestativos e simpáticos. Há um supermercado próximo ao hotel onde é possível comprar lanches para comer durante o dia. Nosso quarto tinha a janela voltada para a bela Ponte da Constituição, projetada por Santiago Calatrava e inaugurada no fim do ano em que estivemos na cidade.

Hotel Santa Chiara VenezaFonte da Imagem: Booking

O QUE FIZEMOSANDAR A PÉ PELA CIDADE: Bater perna pela cidade foi o que mais fizemos! Como já comentei mais acima, é a melhor maneira de descobrir os cantos mais charmosos da cidade.

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 ANDAR PELAS LOJAS E MERCADOS DE RUA: Há várias lojas interessantes na região central da cidade e bater perna por lá é um passeio agradável, nem que seja só para ver as inspiradoras vitrines!

DSC05719Os mercados de rua e as barracas que vendem de tudo também são uma boa pedida. Como as ruas da região mais turística estão sempre lotadas, é um ótimo passeio para observar o movimento de turistas e moradores.

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PONTE DE RIALTO: É a ponte em arco mais famosa e antiga que liga os dois lados do Grande Canal.

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ANDAR DE VAPORETTO PELO GRANDE CANAL: Geralmente íamos a pé para a região mais turística da cidade e na volta pegávamos um vaporetto. Ver as edificações da cidade e sua movimentação a partir da água é uma experiência única e através da qual é possível ver belas paisagens:

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PRAÇA DE SÃO MARCOS: É o coração e principal atração da cidade e também onde se localizam a Catedral de São Marcos, o Palazzo Ducale, a Torre do Campanário, a Torre dell’Orologio, o Museu Correr, a Biblioteca Marciana e o Café Florian, onde meu sogro e minha cunhada tomaram o café espresso mais caro da história!

Esta praça está localizada na parte mais baixa da cidade e, por isto, é o primeiro ponto a sofrer com as inundações causadas por tempestades ou pela maré alta do Mar Adriático.

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BASÍLICA DE SÃO MARCOS: Uma das principais igrejas italianas e também um dos principais exemplos da arquitetura bizantina do país. Enfrentamos uma fila enorme para fazer a visita e na hora que chegou a minha vez de entrar fui impedida porque estava de short. Comprei dois lenços de TNT que são vendidos ao lado da fila de entrada, me enrolei neles e só assim minha entrada foi permitida!

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O interior da igreja impressiona qualquer um com seus painéis de mosaico dourado (misturados com ouro) que cobrem uma área de 8 mil m2:

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CAMPANÁRIO DE SÃO MARCOS: Torre de sinos da Basílica de São Marcos localizada na praça homônima.

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RESTAURANTES: Fomos a alguns restaurantes da cidade (não me lembro os nomes! rs) e a impressão geral foi de que a comida por lá é bem mais cara e o atendimento não é dos melhores. Na primeira noite que passamos por lá, decidimos jantar em um dos poucos restaurantes abertos (era por volta das 22h). O garçon nos atendeu com muita pressa, sem paciência e enquanto esperávamos os pratos ele já estava limpando o salão e recolheu todas as mesas e cadeiras. Assim que nossos pedidos chegaram ele também nos entregou a conta e disse que o restaurante já estava fechando!

Há várias pizzarias que vendem pedaços de pizza espalhadas na cidade e foi uma das melhores refeições que fizemos: sem frescura ou formalidade!

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Em um dia quente e úmido fomos de vaporetto até a ilha de Murano, localizada a 1km de Veneza.

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 Murano é mundialmente conhecida pela produção de cristais e, embora hoje já não seja mais a maior produtora de cristais da Europa, ainda abriga várias fábricas e oficinas do produto. Geralmente são abertas à visitação e possuem show room para venda das peças, que apesar de serem belíssimas possuem valores elevados.

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A ilha de Murano é pequena e muito charmosa. Percorremos o centro a pé e visitamos fábricas e lojas de cristais

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Passamos algumas horas em Murano e de lá pegamos outro vaporetto com destino a Burano. E no caminho mais paisagens incríveis:

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A outra ilha que visitamos foi a coloridíssima Burano, totalmente peculiar! Parece que estamos dentro de uma escala de cores:

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 Localizada a 7km de Veneza, o motivo que esta ilha atrai e encanta seus visitantes é a variedade de casas coloridas que formam uma paisagem única. Como as casas são parecidas entre si e geminadas, cada uma recebia uma cor distinta facilitando a identificação das mesmas. Atualmente, caso um morador queira pintar sua própria casa, ele deverá contatar o governo para que este determine qual cor poderá ser utilizada.

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Além das casas coloridas, a Torre torta do sino também não passa despercebida:

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Caminhamos pelas vielas da ilha e depois almoçamos em um restaurante bem acolhedor. A ilha é o destino certo para quem procura tranquilidade em um lugar que parece ter parado no tempo.

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 O Lago di Garda é o maior lago da Itália e está localizado a aproximadamente 200km de Veneza. Possui cinco ilhas e três províncias (Bréscia, Verona e Trento) que abrigam diversos municípios distribuídos ao redor do lago de quase 370km2.

Nossa visita se concentrou na região do Trento e passamos algumas horas em Riva del Garda. Assim que chegamos à região do Lago di Garda, ganhamos como companhia na estrada uma paisagem deslumbrante:

DSC05945 DSC05948 DSC05959 DSC05965Paramos o carro em um mirante da estrada e a bela vista para o Lago di Garda se debruçou diante de nosso olhos:

DSC05973 DSC05978Seguimos mais alguns quilômetros e chegamos na acolhedora e charmosa Riva del Garda. Estacionamos o carro e passamos algumas horas na Piazza III Novembre, onde há  restaurantes, lojas e a Torre Apponale. Aproveitamos para almoçar em um restaurante próximo à margem do lago.

DSC06004 DSC06005 DSC06009 DSC06010 DSC06016As poucas horas que passamos na região do Lago da Garda foram suficientes para me encantar pelo lugar, mas certamente voltarei lá para desfrutar de mais dias e conhecer melhor cada canto desta belíssima região!

De lá seguimos viagem rumo à Áustria e contarei os detalhes deste destino no próximo post. Até lá!